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Obesidade: uma condição multifatorial

A obesidade se manifesta de diferentes formas, e cada pessoa carrega um conjunto único de fatores que favorecem o ganho e dificultam a perda de peso. Além disso, a resposta ao tratamento varia muito entre os indivíduos: enquanto alguns conseguem bons resultados com dieta e atividade física, outros necessitam de abordagens complementares, como medicamentos ou até cirurgia. No entanto, prever como cada paciente reagirá a esses tratamentos nem sempre é simples.

Quais são as causas da obesidade?

O excesso de peso pode ser influenciado por diversos fatores, incluindo predisposição genética, alimentação inadequada e disfunções endócrinas. Por isso, antes de iniciar qualquer estratégia para a perda de peso, é essencial buscar a orientação de um médico endocrinologista. O acompanhamento especializado permite um tratamento personalizado e seguro.

Impactos da obesidade na saúde

A obesidade vai muito além de uma questão estética e está frequentemente associada a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, artrose e até alguns tipos de câncer. Compreender essas implicações é fundamental para que o paciente tenha consciência da importância do tratamento e da adoção de hábitos mais saudáveis.

Obesidade e Covid-19: um risco aumentado

Indivíduos com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver formas graves da Covid-19. Isso ocorre devido ao estado inflamatório crônico causado pelo excesso de gordura corporal, além da presença de outras comorbidades, como diabetes e doenças cardiovasculares. Esse cenário reforça a importância de manter a obesidade sob controle para reduzir riscos à saúde.

Como é feito o tratamento da obesidade?

O tratamento da obesidade deve ser conduzido de maneira multidisciplinar, levando em consideração o histórico de cada paciente e promovendo mudanças progressivas e sustentáveis no estilo de vida. Como se trata de uma condição crônica, não existe uma única abordagem eficaz para todos, mas diversos fatores podem ser modificados para melhorar a saúde, a começar pela alimentação.

A equipe de tratamento deve incluir, além do médico endocrinologista, profissionais como nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. O endocrinologista tem um papel essencial na avaliação individualizada do paciente, identificando os impactos do excesso de peso e recomendando a melhor estratégia para alcançar resultados duradouros sem comprometer a saúde.