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O que é Diabetes?

O diabetes é uma condição na qual os níveis de açúcar no sangue (glicemia) ficam elevados. É uma doença de grande impacto na saúde pública, pois, além de ser muito comum, muitas pessoas podem apresentar glicemia alta por um longo período sem manifestar sintomas. Isso faz com que o diagnóstico, muitas vezes, seja uma surpresa para o paciente.

Quem tem maior risco de desenvolver diabetes?

O diabetes é uma condição na qual os níveis de açúcar no sangue (glicemia) ficam elevados. É uma doença de grande impacto na saúde pública, pois, além de ser muito comum, muitas pessoas podem apresentar glicemia alta por um longo período sem manifestar sintomas. Isso faz com que o diagnóstico, muitas vezes, seja uma surpresa para o paciente.

Quais são os sintomas do diabetes?

Nos primeiros 5 a 10 anos, o diabetes pode ser silencioso, sem apresentar sintomas perceptíveis. Por isso, é essencial avaliar o risco de desenvolver a doença (Calcule seu risco pelo Findrisk). Caso o risco seja alto, recomenda-se realizar a dosagem de glicemia de jejum duas vezes ao ano.

Algumas manifestações leves incluem tontura, visão turva, fraqueza e infecções vaginais recorrentes, como candidíase. À medida que os níveis de glicose aumentam, podem surgir sintomas mais evidentes, como sede excessiva (polidipsia), aumento da frequência urinária (poliúria), idas frequentes ao banheiro à noite (noctúria), perda de peso e fome intensa.

Se houver qualquer um desses sintomas, é fundamental buscar orientação médica imediatamente.

Quais são os tipos de diabetes?

O diabetes pode ter diferentes origens. Ele pode surgir devido a inflamações no pâncreas (pancreatite), durante a gestação (diabetes gestacional) ou ser classificado como tipo 1 e tipo 2. Existem também formas mais raras ligadas a fatores genéticos.

  • Diabetes tipo 1: Pode afetar crianças, adolescentes e adultos. Surge quando o sistema imunológico reage a um vírus ou outro agente externo e, consequentemente, ataca as células produtoras de insulina no pâncreas.
  • Diabetes tipo 2: É o mais comum e afeta principalmente adultos acima dos 40 anos. Entretanto, devido ao crescimento dos casos de obesidade infantil e juvenil, também tem sido diagnosticado em crianças e adolescentes. A maioria dos pacientes com esse tipo de diabetes possui histórico familiar da doença e hábitos de vida pouco saudáveis.

Como é feito o diagnóstico do diabetes?

O diagnóstico é realizado por meio da medição da glicemia de jejum. O diabetes é confirmado quando dois exames apresentam valores acima de 126 mg/dL, ou quando há um único resultado superior a 200 mg/dL. Além disso, a dosagem de Hemoglobina Glicada (HbA1c) igual ou superior a 6,5% também indica a presença da doença. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um exame adicional, conhecido como TOTG, para esclarecimento diagnóstico.

Como tratar o diabetes?

O tratamento do diabetes envolve a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.

No que diz respeito ao uso de medicamentos:

  • Pacientes com diabetes tipo 1 precisam utilizar insulina, pois o pâncreas já não consegue produzir esse hormônio.
  • Já os portadores de diabetes tipo 2 podem ser tratados com medicamentos orais, injetáveis ou uma combinação de ambos. Em alguns casos, a insulina também pode ser necessária.

Como prevenir o diabetes?

A melhor estratégia para evitar o diabetes é a adoção de hábitos saudáveis. Isso inclui a prática regular de exercícios físicos (pelo menos 150 minutos por semana) e uma alimentação rica em fibras, evitando alimentos ultraprocessados.

Mesmo para aqueles que possuem predisposição genética, manter uma alimentação equilibrada, controlar o peso, realizar atividades físicas, parar de fumar e fazer acompanhamento médico regular pode retardar ou até mesmo evitar o desenvolvimento da doença.

Quais são as complicações do diabetes?

Se os níveis de glicose permanecerem elevados por muito tempo, o risco de complicações aumenta. Por isso, iniciar o tratamento adequado o quanto antes reduz a probabilidade de consequências graves.

Os principais órgãos afetados são:

  • Rins: A nefropatia diabética pode comprometer a função renal ao longo do tempo.
  • Olhos: A retinopatia diabética pode levar à perda progressiva da visão e até cegueira.
  • Pés: O pé diabético pode causar perda de sensibilidade, favorecendo o surgimento de feridas que não cicatrizam, aumentando o risco de amputação.

 

Além disso, indivíduos com diabetes têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Por esse motivo, além de monitorar a glicemia, é essencial manter sob controle a pressão arterial e os níveis de colesterol.

O diabetes aumenta o risco de complicações da COVID-19?

Pessoas com diabetes não apresentam maior probabilidade de contrair o coronavírus em comparação à população geral. No entanto, se infectadas, têm mais chances de desenvolver formas graves da doença devido à dificuldade do organismo em combater infecções quando os níveis de glicose estão elevados.

Por essa razão, os diabéticos são considerados grupo de risco para a COVID-19 e devem manter cuidados redobrados para evitar a infecção.