O diabetes é uma condição na qual os níveis de açúcar no sangue (glicemia) ficam elevados. É uma doença de grande impacto na saúde pública, pois, além de ser muito comum, muitas pessoas podem apresentar glicemia alta por um longo período sem manifestar sintomas. Isso faz com que o diagnóstico, muitas vezes, seja uma surpresa para o paciente.
O diabetes é uma condição na qual os níveis de açúcar no sangue (glicemia) ficam elevados. É uma doença de grande impacto na saúde pública, pois, além de ser muito comum, muitas pessoas podem apresentar glicemia alta por um longo período sem manifestar sintomas. Isso faz com que o diagnóstico, muitas vezes, seja uma surpresa para o paciente.
Nos primeiros 5 a 10 anos, o diabetes pode ser silencioso, sem apresentar sintomas perceptíveis. Por isso, é essencial avaliar o risco de desenvolver a doença (Calcule seu risco pelo Findrisk). Caso o risco seja alto, recomenda-se realizar a dosagem de glicemia de jejum duas vezes ao ano.
Algumas manifestações leves incluem tontura, visão turva, fraqueza e infecções vaginais recorrentes, como candidíase. À medida que os níveis de glicose aumentam, podem surgir sintomas mais evidentes, como sede excessiva (polidipsia), aumento da frequência urinária (poliúria), idas frequentes ao banheiro à noite (noctúria), perda de peso e fome intensa.
Se houver qualquer um desses sintomas, é fundamental buscar orientação médica imediatamente.
O diabetes pode ter diferentes origens. Ele pode surgir devido a inflamações no pâncreas (pancreatite), durante a gestação (diabetes gestacional) ou ser classificado como tipo 1 e tipo 2. Existem também formas mais raras ligadas a fatores genéticos.
O diagnóstico é realizado por meio da medição da glicemia de jejum. O diabetes é confirmado quando dois exames apresentam valores acima de 126 mg/dL, ou quando há um único resultado superior a 200 mg/dL. Além disso, a dosagem de Hemoglobina Glicada (HbA1c) igual ou superior a 6,5% também indica a presença da doença. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um exame adicional, conhecido como TOTG, para esclarecimento diagnóstico.
O tratamento do diabetes envolve a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.
No que diz respeito ao uso de medicamentos:
A melhor estratégia para evitar o diabetes é a adoção de hábitos saudáveis. Isso inclui a prática regular de exercícios físicos (pelo menos 150 minutos por semana) e uma alimentação rica em fibras, evitando alimentos ultraprocessados.
Mesmo para aqueles que possuem predisposição genética, manter uma alimentação equilibrada, controlar o peso, realizar atividades físicas, parar de fumar e fazer acompanhamento médico regular pode retardar ou até mesmo evitar o desenvolvimento da doença.
Se os níveis de glicose permanecerem elevados por muito tempo, o risco de complicações aumenta. Por isso, iniciar o tratamento adequado o quanto antes reduz a probabilidade de consequências graves.
Os principais órgãos afetados são:
Além disso, indivíduos com diabetes têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Por esse motivo, além de monitorar a glicemia, é essencial manter sob controle a pressão arterial e os níveis de colesterol.
Pessoas com diabetes não apresentam maior probabilidade de contrair o coronavírus em comparação à população geral. No entanto, se infectadas, têm mais chances de desenvolver formas graves da doença devido à dificuldade do organismo em combater infecções quando os níveis de glicose estão elevados.
Por essa razão, os diabéticos são considerados grupo de risco para a COVID-19 e devem manter cuidados redobrados para evitar a infecção.